31 outubro 2011

«Odeiem-me mas temam-me»

Busto de Calígula, Museu do Louvre, Paris (Foto: ChrisO)

«Odeiem-me mas temam-me» é uma frase atribuída a Calígula, que foi um dos mais sanguinários imperadores romanos.

De seu nome próprio Caio Júlio César Augusto Germânico, Calígula foi imperador de Roma entre os anos 37 e 41. No início do seu império, Calígula foi muito popular entre os romanos, não só por ser filho de um notável general, chamado Germânico, mas sobretudo porque deu mostras de uma grande capacidade administrativa e de muita generosidade em relação ao povo e ao exército. O Império Romano assistiu então a um período de muita prosperidade.

Após uma doença grave que contraiu, porém, Calígula alterou radicalmente o seu comportamento e a sua governação. Em vez do imperador generoso que tinha sido até então, passou a ser um tirano extraordinariamente cruel e caprichoso, que excedeu as raias da loucura.

Assim, Calígula começou a apresentar-se como um deus diante do povo, tendo mesmo mandado construir três templos dedicados a si próprio, mandou assassinar um grande número de pessoas com o fim único de se divertir, manteve relações incestuosas com as suas três irmãs e obrigou-as a prostituir-se, etc. Para cúmulo, quis fazer do seu cavalo cônsul e sacerdote! Em resultado de um tal comportamento, não admira que Calígula tenha vivido pouco tempo. Foi assassinado aos 28 anos de idade por elementos da guarda pretoriana.

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