26 janeiro 2018

As varandas de Chaves


Correnteza de casas na Rua Direita, Chaves (Foto: Carlos Alberto Silva)


Não faltam motivos de interesse para quem quiser visitar a cidade de Chaves:

— As ruínas romanas das termas de Chaves, que estiveram na origem da cidade;

— O Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, que reúne dois nomes maiores da cultura portuguesa: o arquiteto Álvaro Siza Vieira, que projetou o edifício, e o pintor flaviense Nadir Afonso, que foi um dos maiores artistas plásticos portugueses do séc. XX;

— O Castelo da cidade, com a sua imponente Torre de Menagem;

— A Ponte de Trajano, sobre o Rio Tâmega, que é uma ponte autenticamente romana;

— A Igreja Matriz, dedicada a Santa Maria Maior, de estilo originalmente românico, ao qual se juntaram vários outros estilos ao longo dos séculos;

— A Igreja da Misericórdia, situada nas proximidades da Igreja Matriz, que é de estilo barroco e tem um conjunto notável de painéis de azulejos no seu interior;

— O Forte de São Francisco, que aloja uma das melhores unidades hoteleiras da cidade;

— A gastronomia local, em que os produtos do fumeiro desempenham um papel preponderante, sem esquecer os célebres pastéis de Chaves, é claro;

— e muito, muito mais.

Ainda por cima, sendo Chaves uma cidade relativamente pequena, tudo isto está praticamente ao alcance da mão do visitante.

Mas existe em Chaves uma preciosidade a que eu dou uma importância muito particular: as maravilhosas varandas flavienses. Sempre que percorro a Rua Direita e outras ruas do centro histórico da cidade, vou de nariz no ar e de boca aberta de espanto e de encantamento, admirado com a beleza das varandas de madeira e de ferro forjado que nessas ruas se veem. As varandas, por si sós, justificam plenamente uma visita à bela cidade de Chaves.










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